Agora que Abril abriu...
Agora que já floriu
A esperança na nossa terra
As portas que Abril abriu
nunca mais ninguém as cerra.
Contra tudo o que era velho levantado
Como um punho em Maio
Surgiu vermelho o cravo do mês de Junho.
Quando o povo desfilou nas ruas em procissão
Quando o povo desfilou nas ruas em procissão
De novo se processou a própria revolução.
Mas eram olhos as balas abraços punhais
Mas eram olhos as balas abraços punhais
E lanças enamoradas as alas dos soldados e crianças.
E o grito que foi ouvido tantas vezes repetido
E o grito que foi ouvido tantas vezes repetido
Dizia que o povo unido jamais seria vencido.
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