Sunday, 6 May 2007

Antes politicamente incorrecta do que moralmente falsa

Na quinta-feira passada senti o gosto amargo da ausência de opção de escolha, senti o travo da derrota...Mas o que mais me amargou não foi a ausência da escolha ou da Liberdade, foi a forma como tudo aconteceu.
Na sexta-feira passei o dia com o coração cheio de sentimentos: angústia, revolta, derrota. No fundo, a guerra ainda nem começou e na sexta eu já sentia que a tinha perdido.
Hoje, o sentimento é diferente! Bem diferente.
Como posso ter perdido a guerra? Ela não começou. No máximo perdi uma batalha. Mas uma batalha bem disputada. Só a perdi porque me dei como vencedora cedo demais e perante a investida do inimigo estava distraída e fui atingida. Isto significa que só perdi aquela batalha porque sobrevalorizei o meu desempenho. Se estivesse mais atenta teria pelo menos empatado!
Na verdade, odeio guerras. Sempre fui contra elas. Acredito que os problemas podem ser resolvidos com base no diálogo e no entendimento mútuo, aquilo que na giria se chama "num registo politicamente correcto".
No entanto, parece que uma das partes não está disposta a seguir este registo e teima em atacar de forma rispida e inesperada apanhando o adversário desprevenido. Assim, só me resta uma saída esquecer o "politicamente correcto" e lutar nos mesmo moldes.
Eu sempre foi a primeira a demostrar a minha idgnação perante a ausência de liberdade, de justiça, não posso ficar quieta e dar-me como vencida. Tenho que lutar pelos meus direitos e não me dar vencida antes de ter lutado.
Antes politicamente incorrecta do que moralmente falsa. Ao desistir, para ser politicamente correcta, estaria a ignorar valores essencias como a liberdade de expressão e os meus direitos ou seja, estaria a ser moralemente falsa e isso jamais serei.
Não vou desitir do plano de sempre. Não me vou calar. Vou lutar, por mim e por todos os outros que vêm a seguir, para que aquilo que eu estou a passar não seja passado por mais ninguém.
Calar-me, acatar ou mesmo desistir daquilo que quero seria uma cobardia...Corresponderia a ignorar os pilares em que assenta a minha moral e a lutar contra os meus valores...Por isso, antes politicamente incorrenta do que moralmente falsa. Vou à luta!

1 comment:

Anonymous said...

Isso mesmo, não desistas, luta, pois lutar torna-nos mais fortes.
No entanto, não percas no processo partes de ti e da tua essência de pensamento. Não mudes quem és ou aquilo em que acreditas para obter o poder momentâneo e ganhar a guerra.
Ganha duas guerras: aquela em que te encontras envolvida, e a da integridade personessencial (hmm, acho que inventei uma palavra :P)

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