Sunday 17 June 2007

Desigualdades Amorosas

"Ficavas por ali dois, cinco anos no máximo, criando-lhes ilusões, e depois partias alegando razão alguma, sempre com esse sorriso inatacável, belo demais para se poder insultar, quase sempre em silêncio e acompanhado de um presente barato, mas simbólico. Ah,..., ainda bem que assim que te vi, o meu instinto disparou e nunca aceitei viver contigo. Quiseste-me, disseste-me um dia, mais do que a todas as mulheres que tives-te durante dois, três anos e o resto não precisas de me dizer: ainda me amas. Podes perceber de mulheres, mas não mais do que nós próprias. Todas as mulheres te amaram, porque nenhuma te teve completamente; a não ser eu claro, que ainda hoje não te amo e só por isso te tenho e te terei, para sempre até aos fins dos dias. A vida é estranha não é?
Amas-me porque não te quis e eu tenho-te porque não te amo. Mas acredita Amor, já não aguento muito mais. Até quando aguentarei continuar a fingir?"

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