Friday 2 March 2007

A miséria do meu Ser,
Do ser que tenho que viver
Tornou-se uma coisa vista
Sou nesta vida um qualquer que roda fora da pista.

Ninguém conhece quem sou, e nem mesmo eu me conheço.
E se me conheço esqueço
Porque não vivo onde estou. Rodo e o meu rodar apresso.
É uma carreira invisível. Salvo onde caiu e sou visto.
Porque cair é sensível pelo ruído imprevisto.
Sou assim...Mas isto é crível?

P.S. Alguém me passou este poema no meio de uma trivial conversa no msn. Como é que esse alguém me conhece tão bem?!

1 comment:

Anonymous said...

Fico sempre com a sensação, que quando me lamento da minha sorte ou tormento, perco fôlego e norte para coisas mais profundas e verdadeiras do que os devaneios ligeiros da mente que paira sem horizonte ou razão.

Bem, talvez não, mas era apenas um devaneio como referi.

Abraço

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